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Província da Lunda Sul desfruta de energia proveniente de fontes limpas.

A central fotovoltaica começa a operar, fornecendo eletricidade “verde” para mais de 170 mil famílias e economizando mais de 19 milhões de litros de combustível.

O Ministério da Energia e Águas (MINEA) inaugura, João Baptista Borges, amanhã, 2 de abril de 2024, o Parque Fotovoltaico de Saurimo, na Lunda Sul. Com uma capacidade instalada de 26,13 megawatts (MW), este parque vai fornecer eletricidade “verde” para 171.565 pessoas.

O objetivo do Governo de Angola, conforme o plano “Energia Angola 2025”, é diversificar a matriz energética do país, permitindo que cerca de 60% da população rural tenha acesso à eletricidade. Avaliada em 38,8 milhões de euros, a obra inclui 44.850 painéis solares e vai gerar mais de 49.000 MWh/ano. Para distribuir essa energia, será construída uma linha de média tensão de 15 kV que conectará o parque solar ao posto de seccionamento, preparado para futuras conexões com os postos de seccionamento de Tchicumina, Nhama e a linha de interligação da Hidrochicapa. Esta solução resultará em uma economia de mais de 19 milhões de litros de combustível por ano e evitará emissões de mais de 68 mil toneladas de CO2 anualmente. O Parque Fotovoltaico de Saurimo faz parte de um conjunto de sete parques, com uma capacidade total de 370 MWp, localizados nas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Lunda-Norte (em Lucapa) e Moxico (em Luena), que devem estar operacionais até o final deste ano.

No total, os sete parques solares foram desenvolvidos por um consórcio internacional composto pelas empresas Sun Africa e MCA, com esta última responsável pela engenharia e construção, fornecendo eletricidade renovável e limpa para cerca de 2,4 milhões de angolanos e contribuindo para a redução anual de aproximadamente um milhão de toneladas de CO2.

Esses parques solares também eliminam a necessidade de consumir cerca de 1,4 milhões de litros de diesel em geradores e produção térmica, que são altamente poluentes, resultando em uma significativa economia nos gastos com importação de combustíveis. João Baptista Borges João Baptista Borges

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